terça-feira, 14 de julho de 2009

Em Breve

O Grupo Imagens de Teatro estréia “ O Abajur Lilás” 1º em agosto as 19:30, a temporada estende-se todos sábados e domingos, no mesmo horário, no Teatro José de Alencar (Sala Nadir Papy Saboia).

A peça conta o drama de três prostitutas torturadas pelo cafetão que quer descobrir quem quebrou o abajur lilás do seu quarto. A trama que incluem da tortura ao assassinato, foi escrita há mais de 30 anos, transcende o momento, a circunstância e infelizmente, resiste ao tempo, demonstrando a extrema atualidade de seu contexto.

Ação dramática, humana e de alta significância, o Abajur Lilás joga atores e público no olho do furacão, levando às entranhas do submundo que preferem ignorar existir, fazendo-os cúmplices privilegiados do mundo de Plínio Marcos, esse universo denso e marginal invade os palcos do teatro cearense.

O elenco é composto por Kátia Kamila, Adriana Pimentel, Mara Carvalho, Gilson Tenório, Beto Menêis e Fábio Frota, com direção de Edson Cândido.

O Grupo mergulhou em uma pesquisa profunda, tanto da obra como do universo que o autor Plínio Marcos traz para o seu texto, através de análises sobre a vida e obra do autor e contextualização histórica, prosseguindo com pesquisa de campo, palestras, seminários, oficinas, filmes e vivência em entidades, enriquecido por laboratórios onde os atores visitaram cinemas pornôs, casas de prostituição, saunas, bares e praças, locais onde os personagens retratados na peça viveriam. Esse é o princípio que torna a obra de Plínio Marcos tão contemporânea, pois podemos encontrar esses personagens em cada esquina de Fortaleza. Como em toda obra do autor," O Abajur Lilás" expõe a alma humana.

O ambiente é um bordel de quinta categoria, tendo à frente um bar, salpicado de luzes vermelhas. Há música de cabaré, cantada ao vivo. Ao fundo, o quarto na penumbra, onde ocorrem os programas e as tramas.

O público, logo ao entrar terá o contato direto e real com o elenco, pois a platéia será composta por mesas e cadeiras, como em um bar, onde posteriormente será servida uma “branquinha”. O universo abordado é o que sempre determina o espaço cênico e não há qualquer distância entre personagens e espectadores.

”Se minhas peças são atuais, o mérito não é meu. A culpa é do país que não se alterou.” (Plínio Marcos)

Local: Teatro Jose de Alencar (Anexo: Sala Nadir Papy Sabóia)
Horário: 19:30
Sábados e Domingos de Agosto
Informações: (85) 88341071 Edson Cândido

Atenciosamente,

Adriana Pimentel (85) 87591061

Edson Cândido (85) 88341071

Renata Cavalcante (85) 87734978

Blog:
www.grupoimagensdeteatro.blogspot.com

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