terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Sucesso Continua as Terças-Feiras

É basntate gratificante ver um trabalho bom sendo reconhecido. A imprensa tem nos dado bastante espaço para "O Abajur Lilás" só temos a agradecer.


Muito trabalho, muita dedicação e o retorno é garantido. Os artístas reclamam que não tem espaço na mídia, que apenas a 1ª temporada é divulgada, mas estamos na 3ª temporada e todos os dias de apresentação tivessmos matérias, notinhas, fotos, chamadas, entrevista impressas e televisivas, então fica o questionamento: Será que a imprensa não dá espaço ou as produções não estão dado pano para manga?

Jornal O povo: http://www.opovo.com.br/opovo/vidaearte/916262.html em 06.10.09

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Katia Camila, Adriana Pimentel e Mara Alcântara...Destaque em Guaramiranga


FESTIVAL DE TEATRO
Aos olhos de um leigo - FÁBIO FREIRE

Kátia Kamila, Adriana Pimentel e Mara Alcântara - Em "O Abajur Lilás", as três são prostitutas que sofrem o pão que um cafetão amassou e apresentam interpretações fortes e realistas de bater palmas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Abajur Lilás em Guaramiranga - Sucesso !!!

DIÁRIO DO NORDESTE - Reportagem de FÁBIO FREIRE - FOTO: ALEX HERMES
FORTALEZA,CEARÁ-QUINTA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2009


























Quando se entra na Tenda do SESC, o cenário que vemos é o de um puteiro de quinta. Mesas e cadeiras de plástico espalhadas pelo lugar. Baião de dois, lingüiça e cachaça são servidos em pratos e copos de plásticos.

Os personagens que povoam o lugar são mulheres desinibidas em trajes sumários e homens com cara de valentões. O público está imerso nesse cenário de degradação e sente o cheiro de submundo no ar.

O dia é segunda-feira. O horário é meia-noite. E o Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga abre espaço para um teatro mais do que realista e que tem como temática o sexo e a violência. É o “Te-ato a meia noite”. Nesse dia em questão, “O Abajur Lilás” está em cartaz. Três prostitutas se vêem às voltas com um cafetão viado que as trata como animais.
Tortura, palavrões, sopapos, música cafona e um universo marginal convivem em harmonia no espetáculo.

O público vai ao delírio, interage, se diverte, mas também se indigna com o realismo apresentado.

Sem começo ou fim definidos, “O Abajur Lilás” é um teatro de experiências e sensações que deixa um gosto amargo na boca.


...Em “O Abajur Lilás”, as fronteiras entre palco e platéia, personagens e público é borrada. Tudo para que o ambiente de sensualidade, violência e degradação seja mais palpável.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nova Temporda do Espetáculo "O Abajur Lilás"

Ousadia e provocação...esses são os adjetivos do espetáculo "O Abajur Lilás"

Uma montagem realista e profunda que vem para chocar, mas acima de tudo alertar que mesmo depois de 40 que a peça foi escrita o drama da prostituição e da exploração sexual continuam bem presentes na nossa sociedade, mas que um espetáculo é uma denuncia, uma reportagem, um pedido de socorro.

Quem não teve a oportunidade de assistir O Abajur Lilás, terá nessa nova temporada.

Ainda terminando a temporada de agosto (últimas apresentações 29 e 30.08), o Theatro José de Alencar convida o Grupo Imagens de Teatro a uma nova temporada agora as quintas-feiras de setembro, as 19hs no mesmo local Theatro José de Alencar - Sala Nadir Papi Saboia

O ambiente é um bordel, tendo à frente um bar, onde é servido uma bebidinha e tira-gosto, luzes vermelhas, o público entra dentro do espetáculo e torna-se parte atuante na peça. Há música de cabaré, cantada ao vivo. Ao fundo, o quarto na penumbra, onde ocorrem os programas e as tramas.

O público, logo ao entrar terá o contato direto e real com o elenco, pois a platéia será composta por mesas e cadeiras, como em um bar. O universo abordado é o que sempre determina o espaço cênico e não há qualquer distância entre personagens e espectadores.

É um presente, é Plínio Marcos na sua essência, nos palcos de Fortaleza.

Entrem e sintam-se a vontade.
Esse ano de 2009 comemora-se 40 anos que esse texto foi escrito e mesmo assim é atual, uma denuncia a exploração da mulher, a exploração sexual que nosso municipio sofre. Também nesse ano fazem 10 anos da morte desse grande dramarturgo que foi acima de tudo um reporter das mazelas que a sociedade tenta esconder.
O espetáculo é uma metáfora da Ditadura Militar. Texto é de Plínio Marcos

"peça conta o drama de três prostitutas torturadas pelo cafetão que quer descobrir quem quebrou o abajur lilás do seu quarto. A trama que incluem da tortura ao assassinato, foi escrita há 40 anos, transcende o momento, a circunstância e infelizmente, resiste ao tempo, demonstrando a extrema atualidade de seu contexto."

Ação dramática, humana e de alta significância, o Abajur Lilás joga atores e público no olho do furacão, levando às entranhas do submundo que preferem ignorar existir, fazendo-os cúmplices privilegiados do mundo de Plínio Marcos, esse universo denso e marginal invade os palcos do teatro cearense.

O elenco é composto por Kátia Kamila, Adriana Pimentel, Clara Luz, Mara Carvalho, Gilson Tenório, Beto Menêis e Fábio Frota, com direção de Edson Cândido.

O Grupo mergulhou em uma pesquisa profunda, tanto da obra como do universo que o autor Plínio Marcos traz para o seu texto, através de análises sobre a vida e obra do autor e contextualização histórica, prosseguindo com pesquisa de campo, palestras, seminários, oficinas, filmes e vivência em entidades, enriquecido por laboratórios onde os atores visitaram cinemas pornôs, casas de prostituição, saunas, bares e praças, locais onde os personagens retratados na peça viveriam. Esse é o princípio que torna a obra de Plínio Marcos tão contemporânea, pois podemos encontrar esses personagens em cada esquina de Fortaleza. Como em toda obra do autor," O Abajur Lilás" expõe a alma humana.

”Se minhas peças são atuais, o mérito não é meu. A culpa é do país que não se alterou.” (Plínio Marcos)
Sabádo e Domingos de Agosto 29 e 30.08.2009, as 19h30m
Quinta-feiras de Setembro, as 19hs
Sala Nadir Papi Saboia - Theatro José de Alencar.
Valor R$ 10,00 (Inteira) / 5,00 (Meia)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Coleta de Depoimentos Sobre o Abajur Lilás


Erival Teixeira: Professor da Uece, Bacharel em Antropologia.

Então!
Já fui por duas vezes. Ontem, sábado a 2a.

A cena inusitada quando já passa do tempo de inicio do espetáculo e do nada aparece a Dilma se insinuando do "parapeito" (é o novo!) ou insultada pelo Osvaldo, além do Gino pondo em cena sua performance são boas inquietações, a platéia que já resmungava pelo inicio.

O "irmão" que meio tonto entre os "intelectuais" que frequentam os jardins do anexo causa angustia e olhares tortos. Maravilhoso e ainda fugaz a cena que estonteia e põe a falsa moral em evidencia quando o mesmo "irmão" estar a cama "fudendo" com a Dilma.

A cumplicidade do Osvaldo para com o Gino é um dos motes que trabalhei no texto dos dois Perdidos na noite suja em relação as falas nativas quando atribuem que o Osvaldo é um "tipico michê de quinta" o qual aparenta submissão mas "logo, logo" dará o bote frente a "bicha".

A Célia me instiga a mergulhar nas narrativas sobre as inquietações do corpo e o quanto a ruptura orbita nos discusos da prostituição. O largar para tentar correr por fora sozinhos sem as peripéciais da cafetinagem.

A cena da Leninha submersa e posta sob a água em total desalinho fez esse escrivinhador se arrepiar e lembrar o quanto às artimanhas coagulam o quinteto.

Estou anotando as tentativas de garimpagens desse aprendiz de Antropologo que debruça sobre as obras de Plinio Marcos.

Abraços.

Silvero Pereira: Ator e Arte Educador

Tô passado, Parabéns por tudo. Vcs estão maravilhosos, vicerais, o ambiente é perfeito. A direção é fantástica. Fiquei chocado com todos (dou um destaque para Adriana, super a vontade, me surpreendeu muito). Nossa, quase ajudei a puta qundo ela caiu nas mãos da Bichona, mas não quis interferir e depois fiquei muito mal de ter deixado ela nas mãos daqueles filhos da puta. Amei, amei, amei, amei amei. Não merece aplausos mesmo não, sei que é arte e arte deve ser aplaudido, mas vcs são reias, é cruel e não dá pra aplaudir a realidade da periferia.

Ismailon C.Nunes: Icó – CE

Você é um diretor do caralho,
Me viciou na sua peça!,agora quero ir todos os dias!.. Valeu pelo espetáculo! Abraçoos fique com deus!


Mauro Lima: Ator e Produtor
nossa edson fiquei sem palavras pro final e sem aplausos, é um espetáculo que aplausos é pouco,ao assistir é vida real.uma peça que te deixa a flor da pele ,cara valeu..mesmo,vc é tudo.Plínio ta sempre em cada cena....

O abajur pode ser até cor de carne...Mas jamais terá uma história como o Abajur Lilás,rsrs...Valeu, meu filho. Parabéns por esse mais recente trabalho.Sei que adoras Plínio Marcos, mas me permita, carinhosamente, chamar-te de Gil Vicente, o dono das barcas,rsrs...É que assim que te conheci, foi o primeiro nome literário que me venho a mente. Apesar de não pioneiro como foi Homero com Ilíada e Odisséia lá na nossa antiguidade. Gostaria de ter prestado mais atenção na peça, não fossem aqueles lindos cabelos,rsrs...Uma boa semana.


Eveliny Melo: Atriz e Bacharel em Arte Educação.

Não me perdoaria jamais se n tivesse ido ver mais um sonho seu em cena! Fiquei emocionada demais ainda mais c a lana ali do meu lado! Ninguém pode deixar de ver O abajur, NINGUÉM! Além da montagem em si, a platéia se transforma em um espetáculo a parte: Os rostos surpresos, o incômodo de alguns, a alegria de outros, a hipocrisia dos casais (mulheres tapando os olhos d seus homens)... Olha, é p se ver várias vezes p poder enxergar td! Vc é.... n encontro palavras... Sei q por toda minha vida vc será O DIRETOR! E se fosse só isso... Sua cabeça é uma máquina humana q nunca para! Bjos, querido! E parabéns!


Antonio Marcelo: Ator, diretor, escritor dramaturgo e romancista.

Caralho, foi do papoco. gostei da noia. o treco foi muito bom. talvez assim diria plinio marcos. edson, voce deu uma roupagem a peça. confesso a voce, so o texto do plinio, que eu ja li, nao me foi tao interessante, mas essa sua ideia de fazer o bar. foi excepcional. adriana pimenta excelente, katia kamila explendida.... giro, qual o nome dele? miraculoroso!!!!!!!!!!!!!!. merda, porra. depois vou voltar pra ver essa putaria de novo. e vou convidar gente.


Leonardo Pereira: Produtor Cultural (Secretária de Cultura/ Unidade de Ação e
Difusão Cultural - Senador Pompeu/CE

Querido, a peça é simplesmente um máximo.... mil desculpas por não ter ficado pra falr com vc depois, é q meu amigo tava super apressado e não quis ficar pra voltar pra casa só. Adorei mesmo, vc tava muito bem....Um grande hiper mega abraço e manda abraços pra todos os atores q são show....


Thiago Marinho:
Jornalista do Blog Cultucando (blog sobre Arte & Cultura) do Site Zonamix


Sempre que possível esse jornalista que vos escreve vai tecer comentários sobre o que de melhor aconteceu CULTuralmente no final de semana. Para começar com “chave de ouro”: no último sábado (1º/08) estive na estreia de “O Abajur Lilás“, do Grupo Imagens de Teatro. A sala Nadyr Papi Sabóya do Teatro José de Alencar ficou entupida de curiosos para ver a encenação do texto de Plínio Marcos. A peça tem o apoio cultural do ZONAMIX e estará em cartaz até o final de agosto, sempre às 19h30mim.
A peça foi um arraso! Antes mesmo de entrar na sala de espetáculos, os atores, já com seus personagens incorporados, interagiram com o público, deixando todos curiosos para ver a peça, e não fizeram feio não. Com uma grande dose de realismo, a encenação, a cada momento, dava ao espectador uma nova surpresa e faziam com que todos nós nos sentíssemos em um grande bordel, como aqueles instalados na Avenida Imperador, no Centro de Fortaleza. Não posso contar tudo, pois vai perder a graça de ir ao Teatro, mas posso dizer de “boca cheia” que valeu a pena ir ver “Abajur”. Para você puritano, não passe nem perto da Praça José de Alencar; mas você que possui uma mente mais aberta, deve ir ver!


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

E a Temporada Continua...

O espetáculo irá estender a tempora por todo os mês de setembro, agora as apresentações serão as Quintas-feiras, as 19hs no mesmo local.